Metais inferiores


O ouro é um metal valorizado pela alquimia, símbolo de perfeição e síntese superior numa evolução. A ambição deles, os alquimistas, era de transmutar metais em ouro, sendo os metais usados nessa conversão os metais inferiores, aqueles “rebaixados” ao valor do ouro.

Os metais inferiores são como o nome diz inferiores ao ouro. O chumbo, cobre, estanho, bronze e até mesmo a prata são metais assim, pois seu grau de valor é inferior ao desse metal.

O propósito de transformar metais “menos valiosos” que o ouro em ouro não era por ganância, e sim, ideológico. Os alquimistas tinham a filosofia que o ouro era perfeito, e transformar metais inferiores nele era a contribuição deles para aperfeiçoar a natureza.

Pedra Filosofal

O objetivo central da alquimia era transmutar metais inferiores em ouro, e isso seria possível através de um objeto que se poderia obter por meio as práticas alquímicas, em especial a Magnum Opus, que seria a criação da Pedra Filosofal, ou Mercúrio dos Filósofos.

Dizem algumas fontes que ela aproxima o homem de Deus. Poderia por ela também se conseguir o Elixir da Longa Vida, que prolongaria a vida indefinidamente. Tentativas de sua preparação foram feitas por vários alquimistas, europeus e árabes, sendo que o conceito da Pedra Filosofal não existe dentro da alquimia desenvolvida pelos chineses.

Sua aparência, de acordo com textos alquímicos, varia entre a cor vermelha e branca. Uma pedra branca seria imperfeita, diferente da pedra vermelha, que seria uma Pedra Filosofal "completa". Alguns destes relatos antigos e medievais deixam pistas da aparência da pedra vermelha, especificando seu tom alaranjado, cor de açafrão. Descrevem-na como também um intermédio de vermelho e roxo. O peso é mencionado como pesado como ouro, e solúvel em qualquer líquido.

Michael Maier figura a pedra geometricamente: "Faça de um homem e uma mulher um círculo, em seguida, um quadrado; fora do este um triângulo; fazer novamente um círculo, e você terá a Pedra dos Sábios Assim é feita a pedra, que não podes descobrir, a menos que você. , através de diligência, aprender a compreender este ensinamento geométricas.

Somente uma pessoa é datada de ter conseguido obter a Pedra, o francês Nicolas Flamel. Viveu no século XVI. Segundo o que se conta, Flamel encontrou um dia em seus arquivos um texto enigmático, e mesmo o estudando muito, não conseguia dizer sobre o que se tratava. Quando viajava por Santiago, na Espanha, encontrou um judeu que disse para ele que o texto travava sobre alquimia e cabala, e através dele teria conseguido produzir com sucesso a Pedra Filosofal. Produziu ouro, tendo financiado com ele várias obras de caridade, construído igrejas e hospitais.

Acreditam que através disso ele também conseguiu preparar o Elixir da Longa Vida. Acreditam nisso porque quando ele morreu, ladrões violaram o seu túmulo e o de sua esposa para encontrar ouro e prata, e o corpo de nenhum deles foi encontrado. Por isso alguns dizem que Flamel poderia estar vivo até hoje.

Poderia também ser uma metáfora para o desenvolvimento filosófico do alquimista, sendo a Pedra Filosofal a obtenção de um amplo conhecimento e sabedoria.

Em alquimia existe a Magnum Opus ("Grande Obra" em latim) seria uma área dedicada a preparação da Pedra Filosofal. A preparação obedeceria quatro etapas: Nigredo, albedo, critinitas e rubedo.

Transmutação

Os alquimistas sempre ambicionaram a transformação de metais inferiores (como bismuto, antimônio, chumbo, bronze, ferro e prata) em ouro, o mais nobre de todos eles. Essa transformação então deveria mudar as propriedades da matéria, esta mudança então chamada de transmutação.

Transmutação é nada mais do que a conversão de uma matéria para outro tipo de matéria, uma transformação em sua composição.

Na prática, experiências nos laboratórios alquímicos eram realizadas para se tentar realizar tal faceta. Só se tem relato até hoje de um alquimista que conseguiu misteriosamente grandes quantidades de ouro, Nicolas Flamel, que conseguiu obter a Pedra Filosofal. Na teoria ela que consegue fazer possível dar ao alquimista um poder ilimitado de transmutação, transformando qualquer outro metal em ouro.

A transmutação como os alquimistas acreditavam conseguir fazer é irreal. Entretanto, a transmutação existe, a própria natureza à faz.

Os átomos se arranjam e rearranjam, se separando de outros e se unindo com outros, e essas combinações formam todas as diversidades de matéria existente. No sentido da física nuclear, a transmutação ocorre por fissão nuclear (quebra de átomos) e fusão nuclar (junção de átomos).